Hoje sabemos que sim e muitos. Existe vida fora do planeta Terra? Dentro do sistema solar existe a possibilidade de sondas colherem material de outros planetas ou satélites, que pode ser analisado com a intenção de descobrir indícios de vida. Por outro lado, os meteoritos podem trazer material extraterrestre que em muitos casos é conservado sem alteração e também se constitui em amostras para a investigação de traços de vida.
Mas, como podemos investigar a existência de vida fora do sistema solar?
A resposta passa necessariamente pela detecção de outros sistemas planetários.
Os tamanhos dos planetas são tipicamente muito menores que os das estrelas e mais do que isso, eles são muito menos luminosos. Por serem pouco brilhantes, pequenos e próximos da estrela, a sua detecção direta é longe de ser trivial. Existem, porém, algumas maneiras indiretas. Já vimos que, em um sistema binário, os corpos giram em torno do centro de massa do sistema. Assim, caso exista um planeta de massa considerável, poderíamos observar um pequeno movimento oscilante da estrela. Esse movimento pode serdetectado através da análise das linhas espectrais de uma estrela ou da variação do intervalo entre pulsos de emissão, no caso de pulsares. Essa técnica já permitiu a detecção de alguns planetas fora do sistema solar. A geometria da nuvem de poeira em volta de algumas estrelas jovens, também sugere, de modo ainda mais indireto, a possível existência de planetas. E a diminuição do brilho da estrela, que ocorre quando um planeta passa entre nos e a estrela são as técnicas mais utilizadas. Através dela já forma descobertos até o momento em que este texto é escrito, mais de 1200 planetas, em varias localizações de nossa galáxia, alguns dele com dimensões de planetas rochosos. Evidentemente quanto mais próxima a estrela mais fácil é o trabalho de identificação e confirmação
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